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Seguros: quando o segurado fica sem cobertura

Seguros: quando o segurado fica sem cobertura

Entenda as situações onde o cliente pode ficar sem a indenização do seguro

Ter um seguro no veículo é sempre um sinônimo de tranquilidade para o cliente, que certamente protege o investimento feito no bem, em que muitas vezes é um dos mais valiosos de uma família. Porém, o segurado precisa ficar atento a algumas regras para garantir o seu direito de receber o valor da indenização, na eventualidade de um sinistro.

"Pouca gente sabe, mas fazer modificações nos veículos pode resultar no não pagamento da indenização caso o veículo se envolva num acidente", alerta diretor da Multiclass Corretora de Seguros, Francisco Scordamaglia. Segunda ele, a título de regra geral, quando um veículo é segurado, precisa estar dentro das especificações de fábrica e ter o seu uso dentro de uma utilização corriqueira no dia a dia.
 
Muitos segurados acabam alterando características estruturais dos seus veículos, ou ainda fazendo um uso não indicado pelo fabricante. Nessas situações, o seguro pode ser negado num sinistro.
 
Veículos Movidos à Gás
 
É fundamental informar à seguradora que o veículo será convertido para gás. Caso a conversão seja feita, e não informada na apólice, isso pode anular a indenização. Além disso, mesmo quando informado, a aceitação é para veículos com no máximo 15 anos de uso. Toda a documentação deve estar regularizada e os valores de contratação do kit devidamente discriminados. A cada ano do veículo, a depreciação do valor contratado para o kit é de 10% do valor de nota fiscal, e limitado até 15% da FIPE do veículo. No caso de um sinistro para um veículo totalmente regularizado, existe uma franquia para o kit-gás, e outra franquia para o casco (que á franquia normal do seguro).
 
Veículos quanto ao uso
 
Com o grande crescimento de transporte por aplicativos, esse passou a ser outra questão que merece atenção em caso de sinistros. Esses veículos têm suas regras próprias, e não são todas as seguradoras que aceitam fazer tal cobertura, quando o veículo é destinado a este serviço. Francisco explica que esses carros andam muito mais quilômetros por dia, e ficam mais expostos a diversos tipos de acidentes, e até mesmo roubo, pois muitas vezes precisam circular por áreas de alto risco. "Assim, um segurado que tenha uma apólice comum, e faça uso do veículo nessa modalidade, certamente não terá a sua cobertura num sinistro", completa.
 
Veículos com sistema de som diferenciado
 
Colocar som muito potente no carro também pode causar problemas numa indenização. Além de alterar características elétricas do veículo, expondo o mesmo a risco de incêndio por questão de curto-circuito, utilizar o som muito elevado também expõe o motorista a alto risco de desatenção, quando esse está sendo conduzido. Em alguns casos, até mesmo características estruturais são alteradas, para acomodar um sistema de som de alta potência. Nesses casos, a seguradora também pode negar a indenização, uma vez que utilizar som muito alto no carro, e até passível de multa, segundo as normas de trânsito.
 
A regra também vale para veículos de som para fins publicitários, trios elétricos, veículos utilizados em comícios, manifestações, campeonatos, demonstração de som e similares.
 
Veículos transformados
 
Toda e qualquer modificação estrutural num veículo, também pode representar problema no caso de um sinistro. Veículos personalizados com transformação na carroceria, motor ou suspensão também estão incluídos nessa situação. Segundo o diretor da Multiclass, a mais comum são os carros rebaixados, mesmo que legalizados. "Rebaixar um veículo implica na alteração da suspensão, com desgaste prematuro em todos os componentes, além de comprometer a segurança do carro. O risco a acidentes é muito maior", explica o corretor.
 
Veículos turbinados, com carburação especial, usados em competições (Track Day) ou com adaptação no motor (mudança de combustível) também podem ter o seguro negado. Em todos esses casos, o veículo deixou de ser utilizado para o fim ao qual foi concebido. Além do próprio aumento do risco pela forma como o veículo é utilizado (normalmente em alta velocidade), esses componentes não são homologados pelos respectivos fabricantes, e também comprometem a estrutura do veículo.
 
Documentação totalmente em ordem
 
Via de regra o seguro deve ser no nome do proprietário, e do condutor do veículo, exclusivamente. Veículos cuja documentação de transferência não esteja regularizada e em nome do segurado também podem ter problemas com as indenizações.
 
Alternativas
 
O diretor da Multiclass ressalta para todas essas condições citadas existem produtos de seguro alternativos. "É muito difícil não encontrarmos o enquadramento em qualquer caso. O mais importante é que sempre, ao fazer a cotação e ao efetivar o seguro, o segurado seja transparente e forneça todas as orientações ao corretor de seguros, para que este indique a melhor solução, a fim de contratar o produto certo e evitar problemas futuros", conclui.

A Multiclass Corretora de Seguros fica em Sorocaba, na Av. Armando Salles de Oliveira, 132 e atende todas as cidades da região. Para mais informações, acesse www.multiclass.com.br.