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Torque, potência ou cilindrada: o que é mais importante

Torque, potência ou cilindrada: o que é mais importante

Saiba o motivo da importância do maior torque, para a maioria das pessoas

Essa é uma polêmica antiga. A maioria das pessoas ainda compram carro dando mais valor para a questão da potência máxima. Outra parte expressiva dos clientes levam em conta a cilindrada (tamanho do motor em litros) para fazer sua escolha. Mas poucos sabem que o que mais importa para um uso rotineiro de um veículo, é o torque máximo do motor, e em qual região de rotação ele é disponibilizado para o motorista.
 
No passado, quando os carros não tinham sistemas eletrônicos no motor, para se conseguir torque, era inevitável aumentar a potência e até mesmo a cilindrada. Para uma boa oferta de torque, um sistema de sobre alimentação também é importante (turbo ou compressor mecânico). Com o avanço da tecnologia, o aperfeiçoamento do turbo, a maior eficiência e resistência dos materiais, foi possível elevar o torque oferecido, mesmo com a redução da cilindrada e até mesmo manutenção da faixa de potência. Outra mudança interessante foi a possibilidade de motores com número ímpar de cilindros, sem o problema da vibração.
 
Todos esses casos podemos observar nos motores do Novo Volkswagen Polo, que chegou recentemente ao mercado.
 
Motor 1.0 MPI de três cilindros
 
A primeira oferta de motor é o 1.0 litro da família EA211 da Volkswagen, oferecido para o Novo Polo. Esse motor apareceu pela primeira vez no Volkswagen Up, e posteriormente foi oferecido no Volkswagen Gol. Esse motor provou que mesmo com cilindrada de 999 cm³, era possível entregar performance comparável à motores mais antigos de maior cilindrada.
 
Combinado ao câmbio manual de 5 marchas no Novo Polo, esse motor é flex e possui bloco e cabeçote feitos de alumínio, o que colabora para reduzir o peso do conjunto. Comparado a um motor de mesma cilindrada, mas com quatro cilindros, o novo EA211 é 24 kg mais leve.
 
Com quatro válvulas por cilindro, sendo duas para admissão e duas para escape, o cabeçote tem comando de admissão variável – a variação é contínua, o que reduz consumo de combustível e emissões e melhora sensivelmente a resposta do motor em baixos regimes de rotação. A taxa de compressão é de 11,5:1.
 
O EA211 1.0l foi o primeiro motor no Brasil nessa faixa de cilindrada a receber sistema de partida a frio que dispensa a utilização do tanque auxiliar para gasolina. A partida do motor é assistida, o que significa que não é necessário manter a chave acionada para que ela se processe – basta um leve toque na chave para a ECU comandar todo o processo de partida.
 
A potência máxima é de 84 cv (62 kW) com etanol a 6.350 rpm e de 75 cv (55 kW) a 6.250 rpm com gasolina. O torque máximo é de 102 Nm (10,4 kgfm) com etanol e 95 Nm (9,7 kgfm) com gasolina, ambos a 3.000 rpm. Para se ter uma ideia da eficiência do motor 1.0 MPI da VW, o Fiat Palio 1.4 litro ano 2010, vinha equipado com motor 1.4 litro de quatro cilindros, que entregava apenas 86 cavalos de potência máxima!
 
Mesmo com esse motor 1.0 MPI, o Novo Polo acelera de 0 a 100 km/h em 13 segundos e atinge 170 km/h de velocidade máxima (etanol). O maior responsável pela boa aceleração do veículo, é o torque máximo já disponível à apenas 3.000 rpm. No Chevrolet Onix 1.0 2018, o torque máximo é menor (apenas 9,8 kgfm) e entregue somente à 5.200 rpm.
 
Motor 1.6 – 16 válvulas
 
O motor 1.6 MSI que compõe a oferta do Novo Polo (sempre combinada ao câmbio manual de 5 marchas) é também da família EA211, com quatro cilindros e 16 válvulas (4 válvulas por cilindro). Total Flex, tem 1.598 cm³ de cilindrada e possui bloco e cabeçote feitos de alumínio, o que colabora para reduzir o peso do conjunto.
 
Com quatro válvulas por cilindro, sendo duas para admissão e duas para escape, o motor conta com duplo comando de válvulas integrado à tampa, com comando de admissão variável. O cabeçote do novo motor 1.6l MSI possui comando de admissão variável e coletor de escape integrado, formando uma peça única, com refrigeração líquida.
 
O motor 1.6l MSI tem duplo circuito de arrefecimento, que permite temperaturas diferentes para o bloco e para o cabeçote – o sistema utiliza duas válvulas termostáticas. O coletor de escape forma uma peça única com o cabeçote. O sistema de partida a frio que dispensa a utilização do tanque auxiliar para gasolina é outro destaque nessa motorização.
 
A potência máxima é de 117 cv (86 kW) com etanol e 110 cv (81 kW) com gasolina a 5.750 rpm, com torque máximo de 162 Nm (16,5 kgfm) com etanol e 155 Nm (15,8 kgfm) com gasolina, ambos a 4.000 rpm. Comparando com outro concorrente direto, o Ford New Fiesta 2018, também fica clara melhor eficiência. No carro da Ford, o torque máximo é menor com 16 kgfm, disponibilizado somente à 5.000 rpm. Ainda que a potência seja maior (com 128 cavalos), a aceleração e velocidade final é menor que no Novo Polo.  
 
O Novo Polo acelera de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos e atinge 193 km/h de velocidade máxima (etanol). Já o New Fiesta leva 12 segundo no 0 à 100 km/h e tem máxima de apenas 190 km/h.


  
Motor 1.0 TSI de 128 cv e 200 Nm – o maior torque da categoria
 
As versões Comfortline e Highline do Novo Polo estão disponíveis exclusivamente com o motor 200 TSI, sempre combinado à transmissão automática de 6 marchas. Com três cilindros e 999 cm³ de cilindrada, o motor 200 TSI é da família EA211 – que também se caracteriza pela modularidade. Esse motor também é utilizado em outros carros da Volkswagen. No sub-compacto Up TSI, ele vem com potência máxima de 105 cavalos. Já no hatchback médio Golf, ele tem 125 cavalos de potência máxima. Ou seja, é no Novo Polo que ele chega com a maior potência até agora, no mercado brasileiro.

Também flex, esse motor é capaz de rodar com gasolina, etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. A potência máxima é de 128 cv (94 kW) com etanol e 115 cv (85 kW) com gasolina a 5.500 rpm, com torque máximo de 200 Nm (20,4 kgfm), com gasolina ou etanol, de 2.000 a 3.500 rpm. Cabe observar que muito carros com motores 2.0 litros, de categoria superior ao Novo Polo, não entregam esse torque. O Honda Civic 2017 com motor 2.0 litros – 16 válvulas tem torque máximo de apenas 19,5 kgfm à somente 4.800 rpm. Já o Fiat Argo 1.8 litro (concorrente direto do Novo Polo) tem 19,3 kgfm à 3.750 rpm.
 
Equipado com esse motor, o Novo Polo acelera de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos e atinge velocidade máxima de 192 km/h (dados com etanol).
 
Entenda os benefícios do alto torque

O Novo Polo inaugura uma nova estratégia da Volkswagen – a sigla ‘200 TSI’ (referente a 200 Nm de torque, gerados pelo motor TSI, com tecnologia de turbocompressor e injeção direta de combustível). Essa nova nomenclatura é aplicada na tampa traseira do Novo Polo com motor TSI, reforçando o maior torque do segmento de compactos premium, e em baixas rotações.

O torque é o grande responsável pela sensação de performance, deslocamento, quando o corpo “cola” no banco nas retomadas de velocidade. Isso garante esportividade, prazer ao dirigir e segurança para realizar ultrapassagens seguras e superar subidas íngremes com facilidade. É aquela sensação de que o carro tem força!
 
O torque pode ser medido em Newton metro (Nm) ou quilogramas força metro (kgfm). Ambas as unidades equivalem à medida da força (1 N) na extremidade de uma alavanca com um metro de comprimento.
   
Transmissão AQ250-6F de seis marchas do Novo Polo

A nova transmissão automática de seis marchas AQ250-6F Tiptronic que equipa as versões TSI do Novo Polo é projetada para carros com motores transversais e possui engrenagens planetárias, com acoplamento por conversor de torque.

Caracterizado pela suavidade nas arrancadas e trocas rápidas de velocidades, o câmbio AQ250-6F conta com bloqueio do conversor de torque em diversas condições de uso, o que evita o deslizamento interno do componente, reduzindo o consumo de combustível.
 
A transmissão oferece a opção de trocas manuais sequenciais Tiptronic, operada por meio da alavanca de câmbio ou pelas aletas (“shift paddles”) no volante. O motorista também conta com o modo de acionamento esportivo (posição “S”), que altera os momentos das trocas de marchas para rotações mais elevadas, proporcionando aceleração mais rápida, para um comportamento mais dinâmico do veículo.
 
Entre seus pontos positivos, estão suas dimensões compactas, o baixo peso e o perfeito escalonamento de marchas. Essa é a mesma transmissão usada no Volkswagen Jetta 1.4 litro (carro de potência e categoria superiores).
  
Classificação “A” em consumo de combustível
 
Todas as versões do Novo Polo têm classificação “A” (a mais eficiente) em consumo de combustível no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
 
Na versão com motor 1.0 MPI, o Novo Polo é capaz de rodar até 12,9 km/l na cidade e 14,3 km/l na estrada, quando abastecido com gasolina (E22). Com etanol (E100), são 8,8 km/l na cidade e 10 km/l na estrada.
 
Equipado com o motor 1.6 MSI, o Novo Polo percorre 12 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada, com gasolina. Os números com etanol são: 8,2 km/l (cidade) e 9,5 km/l (estrada).
 
O Novo Polo percorre, com o motor 200 TSI, 11,6 km/l na cidade e 14,1 km/l na estrada, quando abastecido com gasolina. Com etanol, percorre 8 km/l na cidade e 9,8 km/l na estrada.

Para mais informações do Novo Polo, acesse:www.tempoveiculos.com.br/volks-polo