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Tudo que você precisa saber sobre a tabela Fipe

Tudo que você precisa saber sobre a tabela Fipe

Levantamento do Instituto de Pesquisas Econômicas serve como parâmetro para mercado

O principal parâmetro para uma decisão do consumidor na hora de comprar ou vender um automóvel é a tabela FIPE . Estipular o valor de um veículo não é uma tarefa fácil, principalmente depois de certo tempo de uso. Nessas horas, saber usar a tabela FIPE é essencial.É comum que muitas pessoas ainda tenham dúvida sobre como a tabela funciona, e como ela pode ajudar no negócio.
 
O que é a tabela FIPE
 
Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), a tabela FIPE “expressa preços médios de veículos no mercado nacional”, servindo como parâmetro para negociações e avaliações. Seus dados são atualizados mensalmente conforme pesquisas de mercado feitas pela fundação. Além disso, ela serve de referência para determinação dos valores de base dos seguros e de taxas, como o IPVA.
 
Se você contratou um seguro no início do ano e, por motivo de roubo deu entrada na documentação para indenização, o seguro pagará o valor de acordo com a tabela referente ao mês atual, e não com o valor de quando você contratou o seguro. Isso porque o valor do carro sofre depreciação constante. Em média, apenas o fato de tirar o carro da concessionária, já implica numa depreciação de pelo menos 5%! Mas o número varia de carro pra carro, e da oferta e demanda do modelo em questão. A tabela existe para que o proprietário do veículo seja indenizado da forma mais justa possível.
 
Como a tabela funciona
 
Alguns parâmetros são considerados na hora do cálculo do valor do veículo, como o ano e o modelo do automóvel. Baseando-se nisso, a tabela oferece uma referência para ser utilizada nos fins já citados acima.
 
É importante ter em mente que, justamente por servir apenas de referência na hora da venda, esses valores podem variar dependendo da região onde você mora, modificações feitas, danos aparentes e desgaste mecânico, entre outros. Aliás, a tabela é feita considerando uma média de quilometragem que o brasileiro anda por ano. Essa média varia de 12 à 15 mil quilômetros. Mas isso é apenas uma média, pois dependendo da região a média de quilometragem muda bastante. Pessoas que moram no interior, geralmente rodam muito mais que aquelas que moram em grandes cidades. Afinal, elas viajam entre cidades próximas com mais frequência. E nesse caso, o valor real do carro, vai depender muito mais do estado, que da quilometragem rodada.
 
Como utilizar a tabela FIPE
 
Além do caso do seguro, o consumidor também pode utilizar o valor de tabela como referência em outros momentos. Na hora de comprar um veículo, é sempre bom pesquisar o valor, e questionar sobre possíveis diferenças entre o que está sendo pedindo, e o que a tabela diz.
 
Importante: a tabela não dispensa a pesquisa de mercado!
 
Ela é apenas uma referência, e seus números podem estar acima ou abaixo do valor de mercado. Portanto, realizar uma consulta de mercado e fazer uma avaliação física do veículo é fundamental antes de definir um valor. Pesquise quanto uma revenda de seminovos ou concessionária pagaria pelo carro. Com a internet, essas pesquisas ficam ainda muito mais fáceis, com os sites de venda online.
 
Contratando um seguro
 
Ao contatar uma seguradora, o cliente terá algumas opções como indenização. Ela pode ser de 100% ou até 110% da tabela FIPE . Geralmente, essa é uma boa alternativa para quem tem itens que não são de série. Mas o valor do seguro também vai variar de acordo com a indenização, e coberturas que o consumidor escolher.
 
Optando pelo seguro que oferece 110% da FIPE, o consumidor fica melhor resguardado. No caso de uma eventual indenização, a perda é menor por conta da desvalorização. Vale a pena botar na ponta do lápis e calcular os possíveis benefícios!
 
Mas a tabela FIPE não é absoluta na hora da comercialização do veículo. Como exemplo, podemos citar dois carros ano 2014, da mesma versão e modelo com os mesmos opcionais. Um rodou menos de 5 mil quilômetros por ano, sempre foi guardo em garagem e muito bem cuidado. O outro rodou mais de 15 mil quilômetros por ano, foi muito usado e ficava permanentemente exposto ao tempo. Na prática, o primeiro certamente será vendido acima do valor da tabela FIPE , enquanto o segundo será vendido bem abaixo da tabela.
 
Dessa forma, a tabela serve mais como um referencial para uma indenização no caso de seguro, do que para determinar exatamente o valor de venda de um veículo usado.

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