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Motor flex: qual combustível escolher?

Aqueles que possuem carros estão sempre procurando novos meios de economizar em seu custo de manutenção, não é mesmo? Os motoristas mais experientes sabem que uma das maneiras mais inteligentes e efetivas de cortar custos é fazendo um bom gerenciamento do combustível.

É por isso que carros com motores flex ficaram tão populares desde 2003, o ano de lançamento do  VW Gol 1.6 Total Flex, o primeiro carro com tal característica lançado no mercado brasileiro.

Essa tecnologia, portanto, está longe de ser uma novidade, mas ainda gera muitas perguntas, principalmente para aqueles interessados comprar um veículo. Neste texto, você vai tirar  todas as suas dúvidas sobre o assunto.

Principais características da gasolina e do etanol

A gasolina é um dos principais combustíveis usados em veículos por todo o mundo. Apesar de bastante popular, ela é derivada de uma matéria prima não renovável, o petróleo, o que impõe sérios limites técnicos à sua fabricação. 

Além disso, a gasolina contribui para o agravamento do efeito estufa e para a poluição do ar, principalmente em grandes centros urbanos. Em contrapartida, ela é considerada mais econômica, uma vez que evapora até 30% mais devagar que o etanol, sendo capaz de oferecer potência ao carro por mais tempo.

O etanol, bem diferente da gasolina, é fabricado com matérias primas renováveis, provenientes da cana de açúcar, milho ou soja. Apesar de também poluir menos, emitindo uma quantidade menor de CO2, ele não é um combustível considerado sustentável, porque o plantio da matéria prima necessária também causa sérios desequilíbrios ambientais. 

O etanol promove mais potência ao motor, se comparado à gasolina, mas também evapora mais rápido, ou seja, precisa ser reposto com mais frequência.

Quais as vantagens dos carros flex?

Como explicamos acima, tanto a gasolina quanto o álcool são combustíveis vantajosos e, na prática, pode ser difícil escolher entre um e outro. Com carros flex, no entanto, essa escolha é dispensável, e essa é a maior vantagem desse tipo de motor. 

Os motores flex têm capacidade de resistir às corrosões causadas pelos dois combustíveis e podem ser abastecidos com um dos dois a qualquer momento. Isso proporciona ao motorista uma incrível liberdade para escolher o combustível com base em variáveis importantes, como disponibilidade e preço. 

Outra considerável vantagem está na revenda de veículos com sistema flex. Usualmente, a procura por carros com motores do tipo é alta, portanto, esses itens conseguem ser vendidos mais rapidamente por preços mais lucrativos. 

Tipos de gasolina e álcool

Como sabemos, carros flex podem ser abastecidos com gasolina ou etanol, mas existem variações desses dois combustíveis. A seguir, confira todos os tipos disponíveis no mercado atualmente.

Gasolina comum

Como o próprio nome já diz, essa é a gasolina mais fácil de ser encontrada, disponível em todos os postos. Ainda que seja bastante popular e tenha considerável eficiência, seu uso acumula resíduos que, a longo prazo, podem danificar o motor e o sistema de combustão. 

Gasolina aditivada

Essa gasolina contém aditivos especiais, dispersantes e detergentes. Seu maior objetivo é evitar o acúmulo dos resíduos mencionados e manter o motor limpo. Com o uso prolongado, a vida útil do motor é aumentada. 

Gasolina premium 

Esse é um combustível destinado aos motores de alta potência a fim de garantir a performance perfeita do veículo. 

Etanol comum

Por natureza, esse combustível já auxilia na limpeza do motor. Além disso, como o etanol é produzido no Brasil, seu custo é mais barato que o da gasolina, apesar de render menos. 

​Etanol aditivado

Assim como a gasolina aditivada, o álcool aditivado possui agentes detergentes e lubrificantes que aumentam a vida útil do motor. 

Qual combustível usar em um carro flex?

Como quase tudo na vida, a resposta é: depende. Ambos os combustíveis são capazes de entregar bons resultados, portanto, a escolha de um ou outro varia de acordo com o seu uso. 

Por exemplo, se você pretende viajar de carro por um longo período de tempo, a gasolina, por ser mais econômica, pode compensar mais. Agora, se o seu uso do carro é quase todo feito em pequenos trajetos, pode ser que o álcool seja a escolha ideal. 

A melhor maneira, portanto, é testar. Complete o tanque até o desarme da bomba e, então, zere o hodômetro parcial ou anote o número do hodômetro total. Assim que for necessário abastecer de novo, verifique os números e divida a quantidade de litros abastecida pela quilometragem. Para que esse cálculo seja mais preciso, é necessário fazê-lo ao menos três vezes. 

Há a convenção de que o álcool passa a valer a pena se seu preço estiver, no mínimo, 30% mais barato do que o da gasolina, mas esse número pode variar para mais ou para menos.

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