Garagem Volkswagen é ampliada para exibir relíquias

Composto por 13 veículos entre protótipos
A iniciativa foi viabilizada por meio das vendas do Certificado de Veículos Clássicos Volkswagen e reforça o compromisso da marca com a preservação da sua história, ao mesmo tempo em que celebra a engenharia, o design e a inovação que consolidaram a Volkswagen como referência no setor automotivo brasileiro. A marca, aliás, é a única fabricante do País a manter e preservar um acervo de veículos desta monta.
A Garagem Volkswagen está aberta ao público geral atrelada ao Programa de Visitas Volkswagen. Basta se cadastrar gratuitamente no site para conhecer a fábrica Anchieta, da Volkswagen do Brasil, em São Bernardo do Campo (SP). Clique aqui para fazer o agendamento. O tour pela histórica fábrica da Anchieta tem duração aproximada de 2h30 e contempla os principais pontos do processo de fabricação dos veículos, como Estamparia, Armação e Montagem Final. No circuito, o visitante terá acesso à Garagem Volkswagen.
Expansão Garagem Volkswagen: parte do acervo em detalhes
Brasília 1974
Com 41 anos de história e pouco mais de 46 mil km marcados no hodômetro, a Brasília produzida em 1974 acaba de voltar de um intercâmbio. É que a unidade foi cedida para exposição em 2012, no Auto Museu Volkswagen, localizado em Wolfsburg, cidade natal da marca, na Alemanha. E retornou ao seu País de origem depois de mais de uma década “aprendendo alemão”. Na belíssima cor Vermelho Rubi, o primeiro hatch brasileiro é equipado com motor 1.600 a ar com carburação simples e câmbio manual de quatro marchas. Em seu habitáculo, o revestimento na cor caramelo aparece nos bancos e painéis de porta – todo monocromático. Como presente de boas-vindas, o modelo recebeu seu próprio Certificado de Veículos Clássicos Volkswagen.
Golf Competição 1999
O Golf GTI Competição é um ícone dentro da história da Volkswagen do Brasil. Foi criado em 1999 por uma equipe entusiasta do Desenvolvimento do Produto, inspirados nas corridas europeias. Assim como o GTI original, ele nasceu de um projeto extracurricular, mas, ao contrário de seu “irmão”, nunca chegou ao público. Com a pintura personalizada em prata e faixas azuis largas, o modelo ostenta o número “17” em homenagem à Ala 17 da Planta Anchieta, onde o time responsável pelo desenvolvimento da máquina trabalha. Suas rodas de 16 polegadas foram importadas da Volkswagen Motorsport. O modelo possui o mesmo conjunto motor/transmissão do GTI de série: motor 1.8 20V que entrega 150 cv de potência e 21,4 kgfm de torque, com escape direto da saída da turbina e bocal na lateral esquerda do veículo
É equipado com itens que fazem jus ao nome, como gaiola de segurança confeccionada pela nossa Engenharia de Protótipos (seguindo os padrões da FIA), cintos e banco de corrida concha, além de um sistema de extinção de incêndio. O carro levou cerca de seis meses para ser projetado e executado, com mudanças significativas na suspensão, que foi rebaixada e teve a cambagem ajustada para -4°15’ na dianteira, em comparação aos -0°33’ originais; o eixo traseiro permaneceu com medidas originais.
Gol Endurance 2002
A proposta lançada no Salão do Automóvel de 2002 remetia aos feitos automobilísticos dos anos 1960 e tinha como objetivo promover o Gol, em uma grande jogada de marketing: quebrar o recorde mundial de Endurance (longa duração) na categoria. Foram poucos meses de preparação até que a marca fosse alcançada: o Gol estabeleceu, às 12h23 do dia 15 de janeiro de 2003 a marca de 25 mil km rodados. O local para a prova, nomeada Endurance VW, foi o Autódromo Internacional José Carlos Pace, em Interlagos. O trecho definido para o recorde foi o anel externo do circuito, com 3.108 metros de extensão.
Três unidades do Gol Power 1.6 foram escolhidas na linha de produção para o desafio. As únicas alterações realizadas foram a instalação de proteção no habitáculo dos veículos (“gaiola” de proteção) e de faróis auxiliares de longo alcance. Foram nove dias de rodagem ininterrupta, durante os quais os carros só paravam para troca de pneus e pastilhas de freios e abastecimento. Também precisavam cumprir os períodos de revisão! O primeiro Gol chegou aos nove mil km às 22h30 do dia 9 de janeiro. O segundo, que largou dia 10, estabeleceu a marca de 10 mil km às 17h04 do dia 13 de janeiro, após 3.218 voltas. Após mais de oito mil voltas no circuito, o terceiro Gol chegava à marca de 25 mil km rodados em Interlagos. É esse o modelo exposto na Garagem VW, que está mantido com os adesivos originais do evento. A equipe era composta por 120 pessoas, entre técnicos, pilotos, fiscais e organizadores. Foram selecionados 15 pilotos, rodando cerca de 1h30. Os carros rodavam 24 horas, sempre no limite. Baita história!
Kombi Série Prata 2005
Normas mais exigentes de emissão de poluentes exigiram a aposentadoria do lendário motor boxer refrigerado a ar no fim de 2005. Para marcar a despedida do propulsor que nasceu com a própria Volkswagen, 200 unidades da Kombi Standard – o último carro no mundo ainda equipado com esse tipo de motor, aqui com 1.584 cm3, 58 cv e 11,3 kgfm de torque – se transformaram em Série Prata, hoje muito cobiçada por colecionadores. E agora exposta na Garagem Volkswagen.
Externamente, a Kombi Série Prata saía na cor metálica Prata Light, combinada a para-choques e aros de faróis em Cinza Cross. Luzes de direção transparentes, lanternas escurecidas e uma plaqueta com o nome da versão na tampa do porta-malas completavam a diferenciação visual. Internamente, os destaques eram o revestimento exclusivo dos bancos e o logotipo “Kombi Série Prata Limited Edition” ao lado do velocímetro. Havia também vidros verdes e desembaçador do vidro traseiro. A unidade do acervo foi retirada da linha de montagem e nunca emplacada. Ela pertence, ainda, ao último lote dos modelos arrefecidos a ar.
Kombi Edição 50 anos 2007
Lançada em 2007, a Kombi Edição 50 anos foi uma versão comemorativa e limitada: uma unidade para cada ano de produção nacional do utilitário mais popular do País. Em setembro de 1957 a Kombi se tornou o primeiro Volkswagen nacional. Externamente, sua carroceria bicolor recebia logotipos da série na tampa do porta-malas e nas portas; as luzes de direção eram translúcidas e as lanternas, escurecidas. Na cabine, o grande troféu dos colecionadores: uma plaqueta com o número de produção no painel (01/50, 02/50, 03/50...). Mimos como miniatura e certificado de propriedade enriqueciam o índice de “colecionabilidade” do veículo que, naquele ano, já era equipado com um bloco de 1.4l refrigerado a água. A unidade da Garagem é um pré-série, número 00/50, e foi transferida da linha de montagem diretamente para o acervo.
Saveiro Rocket 2010
Se existe um conceito que parou o Salão do Automóvel de São Paulo em 2010, este foi a Saveiro Rocket. A versão conceitual “Rocket” (foguete, em inglês) foi exibida na 50ª edição da mostra paulistana para encantar os consumidores que costumavam personalizar pequenos utilitários – o que a marca concluiu através de pesquisas.
A Saveiro Rocket foi equipada com motor 1.4 TSI, câmbio manual de seis marchas e bancos esportivos. O visual esportivo ficava por conta de acessórios como santantônio arredondado (que conferia um ar de cupê à picape), aerofólio integrado à cobertura rígida da caçamba, rodas de 18 polegadas e entradas de ar laterais. O branco perolizado da carroceria atravessado por uma faixa vermelha coroavam a exclusividade do modelo.
Volkswagen Polo: cinco décadas do ícone hatch
Nascido da base de um Audi A1, o Polo chegava à Europa em 1975 com a proposta de ser o menor carro da Volkswagen, pronto para a cidade e com um DNA forte de marca. Cinco décadas e seis gerações depois, o modelo se tornou um ícone: trata-se do primeiro carro de muitos jovens ao redor do mundo, representa muito bem a categoria de hatches de forma acessível e tem belíssimo design.
No Brasil, a história do Polo começou em 1997, com o Polo Classic, de terceira geração. À época, foi importado com motor 1.8 de 90 cv de potência e uma proposta familiar, pelo entre-eixos 2,44 metros e carroceria sedã. Em 2002, a grande revolução. A quarta geração foi anunciada com produção nacional, na planta Anchieta. O novo design com os faróis duplos arredondados estavam montados sob a plataforma PQ24, referência em robustez estrutural na época, estreando as soldas a laser num carro produzido no Brasil. Com o facelift, em 2006, a Volkswagen inaugurou uma nova classe de potência no segmento com o Polo GTI. Disponível apenas na carroceria três portas, era equipado com motor 1.8l de 150 cv e 22,4 kgfm de torque. O verdadeiro hot hatch. Depois de um hiato de dois anos entre 2015 e 2017, o Brasil recebeu a sexta geração do Polo, inaugurando a produção nacional da plataforma MQB-A0 e revolucionando o que se entendia por hatch.
Em 2022, o Polo recebeu um facelift e o line-up teve a adição do Polo Track, o substituto do Gol. Fez tão bem o papel de dominar o segmento de entrada que, em poucos meses, assumiu o topo das vendas no Brasil. Em 2025, o Polo é o veículo de passeio mais vendido do País. Já são mais de 70 mil unidades vendidas no acumulado do ano.
No acervo da Garagem VW, a história do Polo é contada com os modelos de produção nacional: Polo 2002, Polo Sedã 2005, Polo Sportline 2013, Polo Highline 2017, Polo GTS Concept 2018, Polo Track First Edition 2022 e Polo GTS 2024.
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Revista Comprecar
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