Os faróis veiculares são de extrema importância, tanto para garantir a visibilidade do motorista quanto para que o veículo seja visto por pedestres, ciclistas e outros condutores. Acompanhe os principais tipos de faróis e quais são proibidos.
Conheça os tipos de faróis veiculares mais usados e quais as principais características de cada.
Tipos de faróis veiculares
Farol alto
O farol alto é aquele utilizado quando não há nenhum tipo de iluminação pública, como em uma rodovia. Para ser forte, utiliza-se de um feixe de luz com alcance aumentado, ou seja, uma lâmpada mais potente.
Não deve ser usado na presença de outros condutores, pois pode ofuscar a visão.
Farol baixo
Esse é o tipo de farol veicular mais utilizado, já que ajuda na visibilidade da rua sem dificultar a visão de outros condutores. Também é o tipo de farol indicado para túneis.
Farolete
O farolete é o tipo de farol com luz mais baixa, utilizado apenas para delimitar a posição (e, por isso mesmo, é chamado de luz de posição). Costuma ser utilizado durante o dia.
Farol de neblina
O farol de neblina fica totalmente à parte das outras luzes. Ficam instalados de 20 a 30 centímetros acima do solo e fletidos levemente para baixo. A intenção desse tipo de farol veicular é, justamente, iluminar a via para o condutor, e não outros veículos, pedestres, bicicletas ou obstáculos.
Se trata de um equipamento feito exclusivamente para uso em caso de neblina e baixa visibilidade, não sendo permitido quando não houver necessidade.
Farol de milha
Os faróis de milha são mais intensos que os de neblina, ficam posicionados em linha reta e a uma altura semelhante à dos faroletes, por isso, podem dificultar, e muito, a visão de outros condutores que estejam vindo na direção oposta.
O uso do farol veicular de milha é indicado para locais com pouca ou nenhuma visualização, como estradas de terra e trilhas. Por serem extremamente potentes, são off-road, ou seja, não utilizáveis em perímetro urbano ou locais que possam ter outros carros.
Farol de xênon
A maioria dos faróis veiculares utilizam lâmpadas que emitem luz de um filamento bem no centro do bulbo. Já o farol de xênon utiliza um gás nobre, o xenônio, que é ativado por uma descarga elétrica, podendo alcançar distância até três vezes maior que a de lâmpadas convencionais (halógenas) com menos gasto energético.
Por serem usados de forma irregular por alguns motoristas, acabaram recebendo algumas restrições de uso no Brasil. Isso precisou ocorrer devido à intensidade da luz, que bloqueava a visão de outros condutores, aumentando muito os riscos de acidentes.
Há faróis proibidos no Brasil?
A Resolução 692, de 1988, publicada pelo Contran, traz regras para o uso de faróis veiculares, que devem ter de 40W a 60W de potência em um sistema elétrico de 12 volts. Já em carros com sistema de 24 volts, o limite de potência é de até 75W.
Com relação à intensidade de cor, a medida é feita em Kelvin, que pode variar entre 2.800 e 3.000 Kelvins em lâmpadas tradicionais halógenas, e até 4.200 K na Super Branca. Isso significa que, exceto por essas intensidades de cor, nenhuma outra pode ser usada em faróis veiculares.
Ainda hoje é possível encontrar carros com luzes roxas, azuis ou de outras tonalidades, mas, em todos esses casos, há infração de lei federal, considerada infração grave, passível de multa e retenção do automóvel.
A Resolução 692 é antiga, e outras alterações foram feitas de lá para cá, tornando alguns tipos de lâmpadas proibidos. Boa parte já foi liberada, mas isso ainda causa confusão entre os motoristas.
É sempre recomendável consultar as leis de trânsito, mas o que se sabe, até o momento, é que, a partir de 2021, será totalmente proibida a instalação de faróis de xênon (ou LED) em automóvel que sair da fábrica com lâmpadas halógenas. Ou seja, a alteração não poderá ser feita, nem mesmo nos pequenos filamentos que iluminam a placa.
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