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Anfavea revela balanço de 2018 e projeções para esse ano

Anfavea revela balanço de 2018 e projeções para esse ano

Crescimento do mercado em 2018 foi de 14,6% em relação ao ano anterior

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, apresentou os resultados da indústria automobilística brasileira no ano passado, além de suas previsões para as vendas, produção e exportação de veículos e máquinas agrícolas e rodoviárias em 2019.
 
O licenciamento de autoveículos em 2018 registrou 2,56 milhões de unidades, aumento de 14,6% frente às 2,24 milhões de unidades vendidas em 2017. Na análise mensal, foram negociadas em dezembro 234,5 mil unidades, o que representa crescimento de 1,6% sobre as 230,9 mil unidades de novembro, ou de 10,3% na comparação com as 212,6 mil de dezembro de 2017.
 
Segundo a associação, o resultado da indústria automobilística brasileira no ano passado mostrou que 2018 consolidou a retomada iniciada em 2017. O mercado interno teve forte reação, o que mostra que parte da demanda reprimida foi bem atendida. O crescimento das vendas de caminhões e máquinas agrícolas também indica a recuperação da economia brasileira. O único indicador negativo foi o volume de exportações, por conta da forte retração do mercado argentino, grande parceiro comercial do Brasil. O balanço da produção também foi positivo, mesmo com a redução nas exportações.
 
A produção em 2018 foi de 2,89 milhões de unidades – superior em 6,7% às 2,69 milhões de unidades do ano anterior. No último mês do ano, as 177,7 mil unidades fabricadas indicam baixa de 27,4% contra as 244,8 mil de novembro e de 16,8% quando analisado com as 213,7 mil do mesmo mês de 2017.
 
Nas exportações o cenário foi de baixa: 629,2 mil unidades foram negociadas com outros países no ano passado, o que significa queda de 17,9% sobre as 766 mil unidades de 2017, ano em que a indústria registrou números recordes no comércio exterior.
 
Projeções
 
A entidade estima aumento de 11,4% no licenciamento de autoveículos este ano: a expectativa é de comercializar 2,86 milhões de unidades. No caso das exportações a projeção é de estabilidade com 590 mil unidades negociadas com outros países. A produção deve chegar em 3,14 milhões de unidades, o que significa um aumento de 9%.