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Avaliação Renault Fluence GT Line

Avaliação Renault Fluence GT Line

Versão com visual esportivo, entrega o mesmo conforto do Fluence tradicional

Em agosto de 2015, a Renault lançou no Brasil o Fluence GT Line. A versão veio para suceder a esportiva GT, que era equipada como moto r turbo e câmbio manual de seis marchas. Ainda que o Fluence GT fosse um autêntico “puro sangue”, o modelo encontrava muita resistência do típico cliente brasileiro, dessa faixa de produto, que procura um carro confortável, com câmbio automático.
 
Justamente por isso a Renault criou a versão GT Line. Incorporando o visual do Fluence GT, mas construída sobre a configuração da versão topo de linha Privilege, o Fluence GT Line consegue encantar o cliente que procura um carro com visual diferenciado, mas sem perder o típico conforto de um sedan médio.
 
Curiosidade
 
Vale destacar que o Fluence é um projeto de carro oriundo de uma marca coreana que o grupo Renault adquiriu no passado. Então, ele não é um autêntico produto francês, como muitos pensam. Assim, o Fluence também é conhecido como SM3 em outros mercados. Aliás, esse carro também tem outros nomes pelo mundo, como: Nissan Sunny; Almera Classic e Renault Scala. Trata-se de um sedan médio da Renault Samsung Motors. Em julho de 2009, ele foi rebatizado como SM3 CE (Classic Edition). Já aqui no Brasil o carro é vendido como Renault Fluence desde 2011.


Visual GT Line
 
No Fluence GT Line, as linhas foram concebidas pela equipe do Renault Design América Latina (RDAL), o único estúdio de design da marca no continente americano, localizado em São Paulo, e um dos cinco do mundo.
 
Como diferenciais, na dianteira há um spoiler integrado ao para-choque abaixo da entrada de ar e os faróis de neblina são envoltos por uma moldura prateada. Outro destaque são as fileiras em LED-DRL (Day Running Light), que acompanham o carro desde a atualização de novembro de 2014.

Visto de lado, destacam-se as saias laterais e as rodas de cinco raios, com aro de 17 polegadas de diâmetro e desenho exclusivo. Na traseira, um pequeno spoiler é incorporado à tampa do porta-malas, como se fosse uma peça única. O escapamento é envolvido pelo extrator de ar na cor preta e o para-choque recebe pequenas saídas de ar nas extremidades. Na tampa do porta-malas, à direita, vai a inscrição GT Line, que identifica a versão.
Dentro, o sedã tem painel com desenho moderno e exclusivo acabamento em preto brilhante com detalhe vermelho, reforçando a esportividade.
 
Os bancos em couro trazem acabamento diferenciado, com pespontos vermelhos, e o nome da versão GT Line nos apoios de cabeça. Os pedais são em alumínio e o volante, descansa braço central e acabamento das portas também recebem costuras vermelhas exclusivas. Esta também presente o teto-solar.
 
Tamanho
 
O Fluence tem dimensões generosas. No comprimento, o Renault mede 4,62 metros e largura de 1,81 metro. A distância entre-eixos é de 2,70 m. O porta-malas oferece 530 litros. Porém, vale a ressalva que as dobradiças da tampa do porta-malas do Fluence, são convencionais, invadindo o interior e roubando espaço útil.


Mais tecnologia embarcada
 
O Fluence sempre foi um veículo bastante moderno e equipado. Na atual geração do Fluence, a Renault preferiu investir ainda mais no conteúdo tecnológico.
 
Uma das novidades é o sistema “walk away closing”. Basta o moto rista se afastar do veículo com a chave no bolso que travamento das portas e o recolhimento automático dos retrovisores é feito de forma automática. Isso é excelente para quem costuma esquecer o carro aberto. Essa função é exclusiva do Novo Fluence no segmento de sedans médios, e está disponível somente na versão Privilège e GT Line.
 
O sistema multimídia R-Link, com tela de 7 polegadas, tem recurso multitoque semelhante aos smartphones e comando de voz para efetuar chamadas telefônicas, além de GPS integrado com sistema TomTom, sensor de estacionamento e câmera de ré. 
 
Para conhecer mais recursos da central R-Link, clique AQUI!
 
O que veio da versão anterior
 
O Fluence GT Line mantém também algumas funções oferecidas no ano/modelo anterior. Uma delas é o sistema de chave presencial. Esse permite o travamento das portas e partida do moto r com maior liberdade, sem a necessidade da chave no contato do veículo. Aliás, no Fluence o sistema não usa chave, e sim um cartão que é colocado numa ranhura no console.
 
Outro recurso presente (e mantido) é o ar-condicionado digital dual-zone. Ele permite aos ocupantes dos bancos dianteiros uma regulagem de temperatura individual para cada um. Os ocupantes do banco traseiro também se beneficiam de uma saída exclusiva do ar-condicionado. O sistema ainda oferece três modos de funcionamento (Soft, Normal ou Fast). Assim, além do controle da temperatura, é possível controlar a intensidade do fluxo de ar.
 
Motor e câmbio
 
O Fluence GT Line não traz qualquer mudança em seu powertrain. Ele continua equipado com moto r 2,0 litros - 16V Hi-Flex, com duplo comando de válvulas no cabeçote. A versão GT Line vem exclusivamente equipada com o câmbio CVT X-Tronic (de tecnologia continuamente variável). Para quem gosta de um pouco mais de esportividade, o câmbio pode simular seis marchas, através da alavanca seletora.
 
O moto r 2,0 litros entrega 143 cv (etanol) / 140 cv (gasolina) a 6.000 rpm. O torque é de 20,3 kgfm (etanol) / 19,9 kgfm (gasolina) a 3.750 RPM. Dessa forma, a performance não mudou no Fluence 2015. A velocidade máxima é de 195 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h acontece em apenas 10 segundos.
 
Segundo o programa de etiquetagem brasileiro do INMETRO, o Fluence recebe nota “D” na categoria de carro grande. Entretanto, o Nissan Sentra que utiliza um powertrain ( moto r e câmbio) praticamente igual ao do Fluence recebe nota “A”. Fato um tanto “curioso” essa diferença expressiva nas notas, uma vez que os carros tem praticamente o mesmo tamanho, estão na mesma categoria e ainda utilizam exatamente a mesma tecnologia de moto r e câmbio. Importante destacar que Renault e Nissan, hoje, são um mesmo grupo industrial, compartilhando diversos componentes. Esse é o caso do powertrain do Flunce e do Sentra.
 
No PBEV, os consumos informados são de 5,9 e 7,5 km/l usando etanol (cidade/estrada). Na gasolina, a média sobe para 8,6 e 10,9 km/l. Mas em nossas medições (somente na estrada), à 110 km/h com ar-condicionado ligado, registramos 9 km/l no etanol e quase 13 km/l na gasolina.
 
Para entender melhor a questão do consumo do Fluence, clique AQUI!

Dirigibilidade 
 
O Fluence é um carro suave em todos os sentidos. Sua suspensão é bastante macia e a direção realmente leve. Não é exagero afirmar que o modelo briga pelo título de mais confortável da categoria, junto com o Corolla. Claro que a estabilidade não é o ponto forte, ainda que seja adequada para a proposta do carro. Em circuito urbano a suspensão mostra todo o seu valor. Com muito conforto, o conjunto filtra com eficiência as irregularidades do chão. Mesmo em ruas esburacadas, o obtém-se bom conforto no interior. Na hora de manobrar, a traseira alta do Fluence atrapalha um pouco a visão direta (compensada pela câmera de ré).
 
Segurança
 
O Fluence entrega um elevado nível de segurança. Agora, ele ganha o sistema ISOFIX, de série para fixação de cadeirinhas infantis no banco traseiro. O carro também oferece o sistema de controle de estabilidade (ESP), que garante segurança nas curvas ao corrigir movimentos que fazem o veículo sair da trajetória normal. Outro equipamento presente é o controle de tração (ASR), que evita a perda de aderência impedindo as rodas de patinarem. Na na versão GT Line são seis airbags (dianteiros, laterais e tipo cortina).
 
Preço
 
O Fluence GT Line tem preço sugerido de R$ 86.890. Ele é exclusivamente vendido com câmbio automático CVT, e não existem opcionais de fábrica. Ele é sempre completo. O modelo vem com três anos de garantia de fábrica. Para essas e outras ofertas do Grupo Renault Valec, acesse: www.ofertasvalec.com.br