Toyota mostra como o Mirai é feito

Marca japonesa é pioneira na produção em larga escala da célula combustível a hidrogênio
Como marco de uma Nova Era da mobilidade urbana, a Toyota continua a investir no projeto do Mirai, primeiro veículo movido a hidrogênio produzido em escala comercial no mundo, e revela o modelo em sua linha de montagem.
O híbrido Mirai, que combina moto r elétrico e célula combustível a hidrogênio, emite zero gases poluentes na atmosfera, liberando apenas água ou vapor d’água em seu sistema de escape. O veículo utiliza hidrogênio como combustível para gerar energia elétrica ao moto r.
Neste ano, a fábrica de Motomachi tem previsão para produzir cerca de 700 unidades, o que corresponde a uma média diária de três veículos saindo da moderna linha de montagem.
No seu primeiro mês de vendas no Japão, em janeiro deste ano, o Mirai recebeu mais de 1.500 pedidos de compra. Devido a esta demanda, a produção irá aumentar para 2 mil unidades por ano, em 2016 e, aproximadamente, para 3 mil, em 2017.
Patentes
Em janeiro deste ano, a Toyota autorizou o uso livre de royalties de aproximadamente 5.680 das licenças de patentes relacionadas ao seu modelo movido a hidrogênio, incluindo pedidos pendentes que detém de forma não consolidada.
A iniciativa prioriza o estímulo ao uso massivo de veículos com célula combustível a hidrogênio, em fase de introdução em escala global, ao passo que as empresas de energia iniciam a expansão da infraestrutura das estações de hidrogênio. O uso livre de royalties das licenças de patentes do Mirai pela Toyota deve permanecer durante o período de introdução desta tecnologia no mercado, previsto para continuar até meados de 2020.
Na decisão da Toyota estão incluídas patentes essenciais para o desenvolvimento e produção de veículos equipados com célula combustível a hidrogênio, tais como as pilhas de células combustível (aproximadamente 1.970 patentes), tanques de hidrogênio de alta pressão (aproximadamente 290 patentes), e tecnologia de controle de sistema de célula combustível (aproximadamente 3.350 patentes).
Funcionamento
O Mirai possui um moto r elétrico, uma bateria, dois tanques de hidrogênio de alta pressão, com capacidade máxima de 70 Mpa, um conversor elevador de tensão, uma central de comando e a célula combustível a hidrogênio - uma estação localizada no centro do assoalho do veículo. É dentro desta estação onde ocorre a reação química para colocar o Mirai em movimento.
O veículo capta o oxigênio da atmosfera através de sua entrada de ar frontal e o leva até esta estação, para onde o hidrogênio contido nos dois tanques também é direcionado. Dentro dela, a célula combustível divide o hidrogênio em duas moléculas, gerando uma carga elétrica. Ao mesmo tempo, o oxigênio se une às células de hidrogênio, formando água. A energia elétrica é direcionada ao conversor, que alimenta o moto r do Mirai, e a água é expelida pela válvula de escape. O moto r também é alimentado diretamente pela bateria, recarregada por energia cinética gerada pela desaceleração e frenagem do automóvel.
O Mirai possui autonomia para rodar 650 km sem necessidade de reabastecimento.
Revista Comprecar
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