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Turismo e aventura no Mitsubishi Motorsports

Turismo e aventura no Mitsubishi Motorsports

A arte de construir uma nação 4x4, ao longo de 20 anos

Por Jorge Augusto

Na metade do mês de Novembro, a Mitsubishi concluiu mais um importante ciclo do seu Rali de Regularidade. Muito mais que um evento, a ocasião também serviu para comemorar 20 anos de sucesso do projeto que já percorreu dezenas de cidades, por todo Brasil. O palco desse grande evento foi a cidade de Ribeirão Preto, no interior do estado de São Paulo.
 
Muito mais que um evento de carros fora-de-estrada, o Mitsubishi Motorsports é uma verdadeira ação para a construção de uma marca, como também um estilo vida de quem curte aventura. O projeto que nasceu há 20 anos traz como objetivo permitir que os clientes da Mitsubishi usem seus carros dentro da proposta a qual eles foram projetados, ou seja, em situações reais do fora-de-estrada.
 
Para isso o Mitsubishi Motorsports cria longos (e diversificados) circuitos, em diferentes locais. Assim, os clientes podem se inscrever e participar dessas aventuras. São três diferentes categorias: Graduados, Turismo e Turismo Light. Isso é feito para incluir todo tipo de cliente, desde os profissionais, até os iniciantes no mundo 4x4. Claro que os trechos, percurso e nível de dificuldade variam de acordo com a categoria. Mas independente da categoria, todos os participantes podem submeter seus carros à condições, que raramente eles encontrarão em situações cotidianas.
 
O evento vai ainda muito além de uma simples prova de regularidade. Quando a Mitsubishi fala em “Nação 4x4”, a marca tem excelentes justificativas para isso. O evento serve ainda para criar grande socialização entre os participantes, que na grande maioria das vezes, acompanham o evento onde quer que ele vá. Assim, não é difícil encontrar clientes que viajam quase 1.000 km com seus carros, para participar da etapa do Mitsubishi Motorsports. Da mesma forma que existem as tribos das moto s"> moto s clássicas, dos moto s"> moto s superesportivas e dos carros tunados, a Mitsubishi conseguiu construir uma tribo dos apaixonados por aventuras, na chamada “Nação 4x4”.
 
Além da aventura de dirigir os carros, também existe a oportunidade de viajar por diversas cidades. Muitas delas são escolhidas justamente pelo apelo turístico e pitoresco. Afinal, não se faz uma bela trilha 4x4, em ambiente urbanizado.
 
Certamente, estamos falando de um evento bastante familiar. Ainda que existam muitos competidores em duplas masculinas, a maioria dos participantes são casais. Uma parte deles traz também os filhos, como acompanhantes. Em geral, observa-se uma grande variedade de participantes, que incluem ainda duplas femininas e turma de amigos. O evento em questão reuniu mais de 400 carros, e mais de 1.800 pessoas. A ocasião foi tão especial que contou ainda com um show exclusivo da banda “Os Paralamas do Sucesso”.
 
O Mitsubishi Motorsports tem onze etapas no ano (praticamente uma por mês), que acontecem em diversas cidades brasileiras. Em muitas vezes são destinos inéditos. E mesmo quando um destino é repetido, os trechos criados são completamente inéditos. Assim, não tem como existir algum “veterano” na etapa, deixando todos os participantes, em todas as categorias, com condições de igualdade, na divertida competição.
 
Mitsubishi Pró-Brasil
 
A Mitsubishi Motors, mais uma vez, realizou a ação social Mitsubishi Pró-Brasil. Nesta etapa, foram arrecadadas 12 toneladas de alimentos, entregues às seguintes instituições da região: Santa Casa de Misericórdia de São Simão, Lar do Jovem Idoso Tio João, Associação Beneficente Integração à Vida- Casinha Azul e Lar dos Velhos de Cajuru. Os participantes colaboraram também com o Pedágio Solidário Casa Hope, onde puderam fazer doações de qualquer valor - 100% revertidas para as ações da instituição.
 
A experiência do Rali
 
Pra quem nunca foi nunca participou de um evento desses, a experiência é realmente diferente e única! No primeiro contato, chega até a assustar os iniciantes. Nesse caso, o participante só pode participar da prova de Turismo Light. Ainda sim, duas coisas se destacam: a informação do trecho de 4 horas de condução, com apenas uma parada de 20 minutos e uma planilha de 45 páginas com instruções do trajeto. Claro, que é feito um detalhado “briefing” por um experiente profissional do setor, no dia que antecede a prova. Ainda sim, os marinheiros de primeira viagem podem ficar tensos, com a complexidade da prova.
 
É importante destacar que toda prova conta com grande suporte de equipes de apoio. Além disso, todos os carros participantes recebem um equipamento rastreador operado via satélite. Aliás, são dois equipamentos por carro para se ter redundância e certeza de localização do veículo, caso alguém se perca durante o trajeto.
 
Na largada da prova, os carros saem de minuto em minuto. Na prática, é muito mais simples do que parece. O segredo, para os iniciantes, é o navegador prestar muita atenção às instruções da planilha, e o moto rista acompanhar constantemente a quilometragem percorrida. O iniciante que quer ir além, fica a dica de comparar o tempo dos trechos, com aquele que está na planilha. Afinal, é o tempo certo entre os trechos, que garante melhor pontuação.
 
De forma geral, o trajeto é bem sinalizado, com pequenas placas (nos pontos mais difíceis) e fitas brancas presas em árvores, postes, cercas ou objetos pelo caminho. Além disso, em várias partes do caminho, existem equipes de apoio, auxiliando o trajeto. A chance de se perder é pequena. E se isso acontecer existe auxílio disponível. O risco de acidente também é muito baixo. Basta seguir as instruções da planilha, e dirigir com atenção.
 
Aqui cabe uma confissão. O colunista automotivo que aqui escreve, não é um apreciador de veículos para uso no fora de estrada. Particularmente, a preferência pessoal é pelos automóveis esportivos, e de alto desempenho (sempre no asfalto). Ainda sim, ao longo de 20 anos de carreira, avaliando cerca de quatro diferentes carros a cada mês, foram muitas matérias de veículos com proposta 4x4. Uma ampla gama de marcas e modelos já foram avaliados, como: Nissan (Pathfinder e Frontier); Chevrolet (Blazer, Trailblazer, S10); Ford (Explorer e Ranger); Toyota (Land Cruiser Prado, SW4, Hilux); Land Rover (Freelander, Evoque, Discovery, Ranger Rover); BMW (X3 e X5); Mercedes (ML e GLK); Audi (Q5 e Q7); Volkswagen (Touareg e Amarok); Volvo (XC60 e XC90); Hummer (H2 e H3). Vários desses, repetidamente avaliados em diferentes ano/modelo. E nessa lista, não estão sendo citados diversos outros crossovers, que não podem ser entendidos como legítimos veículos para uso no fora de estrada. De qualquer forma, os veículos 4x4 não são a preferência desse colunista.
 
Justamente por isso, o mesmo nunca teve interesse em participar de longas provas de rali, ou aventuras no meio do mato. As avaliações desses veículos 4x4 sempre foram limitadas à trechos difíceis e acidentados (e curtos), previamente escolhidos em propriedades rurais, no interior do estado de São Paulo. Então, fica bastante claro que intimidade desse editor com planilhas, e longos trechos de rali num 4x4, é próxima de nula.
 
Pra dificultar mais um pouco essa participação do Rali da Mitsubishi, a pessoa que estava na função de navegador, tinha a exata experiência “ZERO” para ler uma planilha, ou passar instruções de navegação (nunca tinha feito isso em toda a vida). Em resumo, o prognóstico era realmente ruim para completar, adequadamente, essa prova de 4 horas, realizada com um Pajero Dakar HPE Diesel.
 
Pois bem, a prova do Turismo Light da Mitsubishi é tão bem elaborada, que a dupla aqui citada, com praticamente nenhuma experiência no tema, conseguiu um quarto lugar (entre sete duplas de imprensa). Ou seja, a prova não é nenhum bicho de sete cabeças, mesmo para quem nunca participou. Basta ter atenção e seguir atentamente a planilha. Segundo a organização do evento, a categoria Turismo Light serve muito mais para diversão e socialização, do que para pontuação. Quem vai muito bem nela, rapidamente muda de categoria. Mas o foco é realmente a diversão dos participantes, justamente para incluir o maior número de interessados.
 
Até aqui, o leitor pode estar pensando em duas importantes perguntas:
 
Será que esse colunista voltaria a uma prova de Rali da Mitsubishi?
A resposta é com toda a certeza, SIM! Principalmente, pela diversão.
 
Será que vale a pena comprar um carro da Mitsubishi, para participar dessas provas?
Bom, o conselho desse colunista é simples. Se você tem gosto pela aventura, e não tem uma boa oportunidade para colocar isso em prática, realmente vale à pena ter um carro 4x4 da Mitsubishi, para fazer parte dessa emocionante Nação 4x4.